a alquimista

quem resolve ser médico tem que varar o vestibular mais disputado, o que geralmente acarreta uns anos extras de cursinho, donde só os mais afortunados conseguem entrar na faculdade, que além de ser mais longa, ainda trás de brinde uns anos de residência, pra só depois de mais de uma década de romaria e muitos plantões na madruga se começa a tirar algum. as conseqüências desse processo todo são uns efeitos colaterais, do tipo "médico só se dá bem com médico", até o mais comum deles: o prolongamento do espírito adolescente. normal numa turma que tem que ficar estudando junta por muito mais tempo que se forme um sentimento de companheirismo típico de quem ainda está no colégio. alguns tiram proveito disso e fazem do limão uma limonada. no caso do lores, uma caipirinha mesmo. u cára sempre se destacou pela facilidade de relacionamento interpessoal, a vestimenta de surfista, as rodas de pagode, o sorriso fácil e as reuniões promovidas no seu sítio, as tais festas do sítio do lores, que chegaram a juntar mais de 500 pessoas nos áureos tempos. até o dia que ele chegou numa médica que iria transformar sua vida: “quando ele me puxou pra dançar, apesar de todas as restrições das minhas amigas, vi que conseguiria transformar aquele metal em ouro,” garante a alquimista, hoje noiva do carlos renato. e o lores? esse hoje é um rapaz de família, camisa pólo pra dentro da calça e, segundo a alquimista, “bem, bem mansinho”. dizem que as mulheres casam com a esperança de que seu homem mude, enquanto os homens esperam justamente o contrário. já o blogduberna se limita a dar os parabéns as gurias pelo dia internacional da mulher. elas merecem! That’s all folks!